Empreendimento Ermelinda Branco deseja mudar a cara do Jardim Feital
Projeto idealizado pelo Grupo Arcus e que ainda está em fase inicial de construção, o empreendimento residencial Ermelinda Branco tem dois objetivos claros em Mauá: atender a demanda dos públicos de faixa de renda 1,5 e 2 - ou seja, famílias que possuem renda de até R$ 2,6 mil (faixa 1,5) e R$ 4 mil (faixa 2) em programas como o "Minha Casa, Minha Vida", financiado pela Caixa Econômica Federal, e transformar completamente a infraestrutura do Jardim Feital, bairro onde o condomínio está sendo construído. A ideia é de que as obras estejam finalizadas em pouco menos de um ano.
De acordo com o planejamento da construtora, o condomínio será construído em duas fases. Na primeira, será erguido um complexo – em uma área de 21 mil m² - com quatro torres compostas pelo térreo e mais 15 andares, tendo oito apartamentos por andar, o que chega a um total de 496 unidades. Na segunda fase, a intenção da construtora é construir mais um complexo igual ao primeiro, duplicando assim a oferta de apartamentos no condomínio, que chegaria a 992 unidades habitacionais. Entre as opções de moradias, o empreendimento oferecerá apartamentos de dois e três dormitórios, com 46,5 m² e 59,8 m², respectivamente. O condomínio terá ainda vagas de garagem para veículos (uma por apartamento), área de lazer para crianças, com quadra esportiva e playground, e churrasqueiras.
Contudo, o Ermelinda Branco possuirá um diferencial importante: a construção de uma área comercial completa, que tem como principal meta oferecer mais opções de compras e lazer não apenas para os moradores do condomínio, mas também para quem reside no Jardim Feital e nos bairros vizinhos, como revela o diretor executivo e um dos sócios do Grupo Arcus, Vagner Almeida.
“Estamos levando um empreendimento de incorporação, que atenderá pessoas de várias faixas de renda familiar. E que terá um impacto positivo para o bairro”, afirmou Vagner Almeida, que continuou. “Esperamos mudar a cara do bairro. Além de termos a parte residencial, teremos uma área com 185 módulos comerciais. Tudo o que vemos no shopping de Mauá, teremos lá, como âncoras do tipo Magazine Luiza, Casas Bahia e Lojas Americanas. A ideia é de também colocar um Habib’s lá é quase que certa, pois a diretoria já nos entregou um projeto piloto padrão; três salas de cinema com capacidade entre 150 e 180 cadeiras em cada sala, com toda área de convivência como área de alimentação; academia, um supermercado Lourencini, com quem já temos contrato e que se comunicará com toda a área comercial e residencial... enfim, vamos mudar a cara do bairro”, explicou.
Além das novidades dentro do condomínio, Vagner Almeida afirmou que a construtora Arcus também levará melhorias para outras partes do bairro, especialmente em setores que terão impacto direto em quem irá residir no empreendimento.
“Não estamos pensando apenas na obra (de construção do condomínio). Temos um TCU (Termo de Compromisso Urbanístico) com a Prefeitura Municipal, que pensou conosco o projeto desde o início. Avaliamos, por exemplo, se a creche iria conseguir atender, aproximadamente, mais duas mil crianças e por isso iremos dobrar o número de vagas na Escola Municipal Jeanete Beauchamp. Vamos construir também um novo posto de saúde no bairro e pensaremos na mobilidade urbana. Sobre esta parte, ainda estamos analisando junto da Prefeitura como ficará o entorno do empreendimento e como ficará a entrada e saída de veículos ali. Pensamos ainda em aumentar o número de ônibus nas linhas que atendem a região e em mudanças de estrutura para a Avenida Benedita Franco da Veiga”, pontuou.
Dono de uma barbearia bem em frente ao terreno onde o empreendimento Ermelinda Branco está sendo construído, Felipe Gustavo Silva e Lima acredita que a realização de uma obra desta magnitude poderá ser muito benéfica para o bairro e também para seus negócios. “Se eu estiver por aqui ainda, vai melhorar, com certeza”, contou.
A operadora de telemarketing, Talita Euclides da Silva, moradora da região, também concordou que o projeto é excelente para quem reside no Jardim Feital e nos bairros vizinhos, pois facilitaria a vida de quem depende de serviços encontrados somente no centro de Mauá.
“Facilitaria, porque tudo é no centro. É uma distância grande, temos que pegar condução”, explicou a moradora, que também vê como vantajosa a oportunidade de ter mais uma opção de lazer no bairro. “(Os moradores) Passariam a usar sim, principalmente as crianças, que não ficariam (brincando) na rua, tendo um cinema próximo”, encerrou.
Infraestrutura e licenças
Responsável pela construção do empreendimento, o Grupo Arcus tem procurado, desde o início do projeto, obter todas as autorizações e licenças necessárias para iniciar as obras sem qualquer tipo de pendência. No entanto, o caminho não foi dos mais simples.
A construtora teve de superar alguns percalços junto à Caixa Econômica Federal para que o projeto fosse aprovado, devido ao seu tamanho e também à topografia do terreno onde o condomínio será construído. No entanto, o trabalho do departamento de engenharia do grupo viabilizou a obtenção de todas as licenças necessárias, entre elas as ambientais, por meio de um Termo de Compromisso Ambiental, que segundo a gestora ambiental Solange de Souza, já foi cumprido. “Temos todas as licenças e todos os alvarás”, salientou.
Já a engenheira Kelly Oliveira ressaltou que os contatos com órgãos do município, logo após a aprovação do projeto ter saído, foram muito mais calmos. “Tanto na SAMA quanto na BRK foi um pouco mais tranquilo, porque já tínhamos o projeto concebido. Quando entramos (com os pedidos) nesses órgãos, já tínhamos uma definição melhor de como faríamos. Houve a necessidade de fazermos algumas adaptações de viabilidade técnica, para atender bem nossa obra. Mas a SAMA e a BRK sempre foram parceiras, nos ajudaram bastante. Hoje estamos com todas as aprovações”, disse.
Outro ponto levado em conta para que o projeto fosse aprovado foi a questão da acessibilidade, fundamental para que pessoas com dificuldade de locomoção possam ter livre acesso a todas as dependências do condomínio, como explicou o arquiteto responsável pela obra, Felipe Henrique Pereira. “Tivemos até uma dificuldade em relação a acessibilidade, que hoje é um ponto muito importante e que é muito levada em consideração. Essa questão quase inviabilizou nosso projeto, porque temos uma dificuldade de acesso da nossa avenida principal, a Benedita Franco da Veiga, e o acesso do pedestre até o empreendimento, por conta da altura, precisou ser bastante estudado pelo nosso departamento de engenharia, projeto e adequação. Junto a isso, conseguimos a aprovação com todos os requisitos“, explicou.




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